Em fevereiro, a safra de soja 2024/25 na Bahia registrou o primeiro caso de Ferrugem Asiática (Phakopsora pachyrhizi), já em fase de colheita. O foco foi identificado em Correntina, no núcleo produtor de Rosário, após amostras suspeitas serem analisadas pelo Programa Fitossanitário da Aiba e confirmadas pela Fundação BA. O caso, registrado tardiamente, é um reflexo do sucesso das estratégias de monitoramento e boas práticas agrícolas.
Este ano, a doença foi detectada mais tarde, ao contrário de anos anteriores, quando os primeiros focos ocorreram em novembro ou dezembro. Esse resultado é atribuído ao fortalecimento das ações de controle e ao monitoramento contínuo, com o apoio de instituições como Aiba, Abapa, Embrapa e Fundação Bahia.
A Adab, que acompanha a situação, destaca que a Ferrugem Asiática está com baixa pressão na região e tranquiliza os produtores, ressaltando que não há motivo para alarde. A recomendação é seguir as orientações técnicas e intensificar o controle. Aloisio Junior, da Aiba, observa que a identificação tardia indica um cenário de estabilidade, graças ao monitoramento eficaz e às boas práticas adotadas pelos produtores.