
- Maciel Rodrigues
- 10/04/2022
- Educação
A novela sobre o reajuste do Piso Nacional do Magistério em Serra Talhada continua no ar com contornos dramáticos para o docentes, é claro. Pressionado, o governo municipal se reuniu na última sexta-feira (8) com os vereadores e entregou o Projeto de Lei Complementar Nº 017/2022, que prevê a aplicação do “piso nacional como início de carreira, com revisão dos percentuais de progressão de carreira, que de acordo com o tempo e titulação, passará a respeitar os índices de 1,5% a cada cinco anos e 3,5% por titulação”, diz o texto.
O governo trabalha com a ideia de que a CMST – Câmara Municipal de Vereadores de Serra Talhada, aprove o projeto neste mês e que seja iniciado o pagamento [parcelado] dos retroativos a janeiro.
Com indignação, foi assim que o Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Serra Talhada recebeu a proposta da gestão Márcia Conrado. O Presidente, Júnior Moraes não titubeou: “Essa aberração não pode ser aprovada. Num trecho de uma nota enviada à imprensa, Moraes diz que “foi com imensa indignação que tomamos conhecimento, por meio da imprensa, da decisão tomada pela prefeita Márcia Conrado de retirar direitos conquistados com muita luta pelos trabalhadores e trabalhadoras da educação”.
O sindicato afirma ainda que a prefeita escondeu da população detalhes do projeto, fazendo parecer algo bom para a categoria quando na verdade não deixa claro “a possibilidade de acabar com a carreira da categoria e não garantir reajuste aos demais trabalhadores em educação, quais sejam: Agente Administrativo, Auxiliar de Serviço Gerais, Auxiliar de Creche, Motorista, Merendeiras”, diz outro trecho.
Depois de lamentar que a gestão Márcia Conrado tenha abandonado as negociações e enviado um projeto sem mostrar nenhum respeito a categoria dos professores, a direção do SINTEST diz que não vai desistir: “Vamos ocupar a Câmara Municipal e pressionar os vereadores para que tal aberração não seja aprovada. Os servidores da educação merecem respeito!”.
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