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Reajuste na Gasolina e no Diesel: o combustível para a falácia
Economia
  • Maciel Rodrigues
  • 11/03/2022
  • Economia

Não se pode negar que diante de um salário mínimo defasado, e sempre foi assim, o valor dos combustíveis no Brasil nunca foi acessível e isso foi agravado pela crise econômica causado pela pandemia do novo coronavírus e, agora, piorado pelo cenário de guerra com a invasão da Rússia à Ucrânia, devido às sanções impostas ao País governado por Vladimir Putin.

Nesta composição de cenários temos, no mundo, altas consideráveis. Talvez o peso não seja tão sentido por cidadãos de Países do chamado primeiro mundo onde o custo com combustível represente muito menos para seu salário do que no caso de nós brasileiros, mas não por isso se deixou de registrar insatisfação com o aumento dos combustíveis.

Terceiro maior produtor de combustíveis do planeta, atrás apenas dos EUA e da Arábia Saudita, a Rússia tem grande peso na composição do preço dos combustíveis no mercado internacional, então, para que o boicote a sua produção não afete ou seja minimizado, é preciso que outro produtores aumentem sua produção.

Segundo dados da BBC, Arábia Saudita é o maior produtor da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), cartel que responde por cerca de 60% do petróleo bruto comercializado internacionalmente. Por isso, a Opep tem um papel fundamental na influência dos preços do petróleo.

A Rússia não está na Opep, mas trabalha com ela desde 2017 para impor limites à produção de petróleo, a fim de manter os ganhos dos produtores.

Os EUA têm pedido à Arábia Saudita que aumente sua produção, mas o país rejeitou pedidos anteriores do governo americano para aumentar a produção a fim de reduzir os preços do petróleo. Também estão avaliando relaxar as sanções petrolíferas da Venezuela. O país sul-americano costumava ser um importante fornecedor dos EUA, mas recentemente tem vendido seu petróleo em grande parte para a China.

Ignorando todo este cenário descrito e sua influencia sobre os combustíveis, já foi dada largada aqui no Brasil da “politização” do assunto.

Assim foi feito, de modo escandaloso, com a covid-19 buscando atribuir as mortes causadas pelas pandemia ao Presidente Jair Bolsonaro, inclusive com uma CPI ridícula que ignorou os crimes cometidos pelos Estados que, apoiados juridicamente pelo STF [que agora negar ter feito] receberam muito dinheiro para o combate a pandemia.

A cegueira da CPI e do STF quanto ao “covidão”, se dê, acreditamos, pelo fato das  denuncias atingirem, em suma, maioria de gestores alinhados politicamente com os comandantes da comissão com a Corte.

Qualquer assunto vai servir para quem desejar atribuir defeitos, quando não cria-los para atingir o presidente, com o objetivo eleitoral tendo em vista a disputa deste ano.

Depois de colocadas todas estas questões, repetimos o que foi colocado no início, que o preço do combustível já pesava e pesará mais ainda no bolso do brasileiro, pois incide também no custo de muitas mercadorias, já que os valores do frete também compõem o valor final.

Para termos um ideia da variação de preços, vamos ver a seguir os valores levantados pela rádio Afogados  FM, após o anúncio de reajuste feito nessa quinta-feira (10) pela Petrobrás:

O litro de gasolina está sendo vendido até por R$ 8,20 na cidade de Petrolina, no Sertão do Estado. Em Santa Cruz do Capibaribe já tem posto vendendo o litro de gasolina ao preço de R$ 7,80. Em Surubim, no Agreste do Estado, tem posto vendendo a R$ 7,49.

Em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata, a gasolina teria saltado para R$ 7,53. Em Recife a média de preços está entre R$ 7,15 a R$ 7,40. No Araripe, em Araripina o combustível também disparou e esta sendo vendido R$ 7,74 o litro.

Na região do Pajeú, Tabira, motoristas faziam filas ontem 10/03, em postos que ainda vendiam a 6:89 o litro, hoje já está a 7:50. Em Afogados da Ingazeira o litro era vendido ao preço de R$ 6,90 e hoje já é vendido por R$ 7,49. Aqui em Serra Talhada o litro da gasolina já está sendo vendido entre R$ 7,45 e R$ 7,90.

 

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